Existe um conceito errado de que voos de monitoramento aéreo e de foto podem ser realizados com segurança por pilotos com pouca experiência. Isso não é verdade. Já ocorreram vários acidentes fatais durante voos semelhantes. Frequentemente, para agradar observadores ou fotógrafos, um piloto inexperiente poderá voar a baixas velocidades, menor do que 30 KIAS, e ainda, tentar manobrar para obter um melhor ângulo de vista. Enquanto manobra, o piloto pode deixar de observar as condições de vento/velocidade. O helicóptero pode rapidamente perder sustentação e começar a perder altura. A reação de um piloto com poucas horas de voo poderá ser levantar o coletivo para parar a descida. Isso pode fazer com que a RPM (rotações por minuto) se reduza, reduzindo ainda mais a potência disponível e causando maior perda de altura com queda de RPM. Abrindo a manete, aumentará o torque do motor, mas não haverá potência disponível devido a baixa RPM. A potência do rotor de cauda é proporcional ao quadrado da RPM. Assim, se a RPM cair abaixo de 80%, aproximadamente metade da potência do rotor de cauda estará perdida e o helicóptero rodará à direita. A queda de RPM causará, repentinamente, o stall do rotor principal e o helicóptero cairá rapidamente enquanto continuará a rodar. O impacto resultante na maioria das vezes é fatal.
Voos de monitoramento e foto exigem:
- 500 horas como piloto em comando e acima de 100 horas no modelo voado;
- Ter treinamento nas situações de baixa RPM e técnicas de recuperação de descida com motor;
- Devem saber dizer NÃO ao observador ou fotógrafo e somente voar a máquina nas velocidades, altitudes e condições de vento que proporcionem segurança e ofereçam boas alternativas de escape.
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